10 curiosidades sobre “Star Wars”, o filme. Se quisessemos fazer uma por filme, teríamos de ultrapassar a dezena

Bowie no Cinema ou a descoberta de que o cantor de várias facetas e personagens nunca interpretou qualquer uma delas no grande ecrã.

Mais do que um fetiche de Coppola na década de 70, a carreira de Robert Duval,, construída por homens a penar no deserto da dor, é a memória de um dos grandes actores do nosso Cinema

Figura central no cinema sul-americano deste século, Darín escolhe projectos como quem quer escalpelizar a Argentina, a que não morreu mas que também não ressuscita, se calhar por isso mesmo

Ge´´ograja e espelologista do corpo humano, é nele que Claire Denis melhor exprime as suas sensações multi-continentais

Não é o mais celebrado dos realizadores, mas sempre que se agarrou a material de qualidade, Hanson comparecia em força. Um curto elogio a um aparente tarefeiro

Bill Paxton nunca parecia estar em interpretações. Era sempre ele, mas em múltiplas maneiras, todas diferentes: desde o espaço de “Aliens” até aos crimes de “A simple plan”.

Um filme de Isabelle Huppert é quase sempre garantida uma coisa: perversão. E invariavelmente, outra: pessoas que não conseguimos compreender à primeira. Mas por alguma razão elas as interpreta e nós vemos de cadeirão

Von Sydow foi um actor que atravessou fronteiras, mas também materiais. Aceitou ser o espelho das inquietações de Bergman, mas também do Diabo, do Deep State e até… de Tom Cruise

O australiano faz parte da nossa vida, mas muitos nem lhe sabem o nome. Capitão, comandante, mas acima de tudo isto uma das principais vozes do Novo Cinema Australiano.

Ícone é uma palavra pesada, mas Ingrid Bergman sempre revelou ter estrutura para carregar fardos bem mais pesados.

A história das actrizes subvalorizadas pela sua beleza não começa com Michelle Pfeiffer, mas nela atinge um ponto alto: condessa, gata e musa, Pfeiffer é uma daquelas actrizes

Inquebrável espontânea, aberta ao mundo: a técnica de Gena Rowlands era não ter técnica e simplesmente ser à nossa frente

Falar de Stone hoje é sinónimo de opiniões estranhas e contra-intuitivas; mas durante nove anos, este polemista foi uma das forças mais dinâmicas do cinema americano.

O supremo poder da obra-prima de Elem Klimov não está no impacto das bombas e das balas, mas nas caras, nos gestos, nos gritos e naquilo que é mesmo a Guerra: perda de humanidade

É possível saber um filme de cor sem nunca tê-lo visto? Sim, claro, se esse filme for Casablanca

Não gostava realmente quando o reduziam a um actor de género; mas foi o preço que Lee pagou por ser demasiado bom a evocar medo no ecrã

A vida já tem realismo que chegue, porque não filmar com estilo? Este tem sido o mantra maior de Brian de Palma

É um manual de insurgência ainda hoje, quem quiser compreender a insatisfação dos oprimidos, a violência dos fracos contra os fortes deve sempre regressar à plataforma de Pontecorvo

Não conseguimos esquecê-lo e nos entanto, ele é mais do uma voz na nossa memória